A pergunta fica no ar por que muitas instituições apontam pelo crescimento do parque eólico de forma distribuída na rede, o que tem diversas implicações econômicas e técnicas.
Outras destas instituições apontam que a viabilidade dos parques eólicos está associada à concentração da geração eólica em sistemas de maior porte e maior rendimento.
A decisão sobre qual lado a tecnologia segue é importante para você. Porquê? Bem, por que daqui a alguns anos você vai estar vendendo energia para a rede de distribuição ao invés de consumir.
Mas como isso? Onde compro meu gerador eólico ou painel fotovoltáico? Como eu vendo isso para a minha distribuidora? Bem, estas perguntas vamos responder nos próximos posts.
O objetivo deste é apontar os dois grandes troncos de desenvolvimento de aerogeradores. Traduzindo a pergunta título: Grande aerogerador ou pequeno?
4 desenvolvimentos recentes representam esta "disputa". Não se caracteriza por uma disputa propriamente dita pois os mercados envolvidos são diferentes, mas vamos a elas:
Pensando Grande
A Joby Energy está tabalhando num novo design de aerogeradores alçados por cabos. Algo parecido com o já apresentado desenho da Sky WindPower (http://energiaonde.blogspot.com/2008/12/sim-no-ar-e-mais-alto.html).

Há a tendência de que os aerogeradores se tornem simplesmente maiores para aumentar sua eficiência. Empresas já consagradas na fabricação de aerogeradores convencionais de 3 pás estão entregando modelos de 3MW à 4,5MW.
A Alston entregou em junho deste ano seu novo modelo ECO 110 com 3MW e 110 metros de altura para médias e baixas velocidades, visível à direita.
Outras empresas do ramo, a Gamesa em parceria com a Siemens Energy, possuem seu modelo de grande porte G128-4.5 MW que cobre um área de 12,868 m², com pás de 32 metros de comprimento.
Neste nicho de mercado ainda temos o grande da ENERCON com 7MW instalado em Endem, Alemanha.
Mas a Inglaterra se adianta e encomenda com a Clipper Windpower um modelo de 7,5MW remodelado para 10MW e com uma envergadura aproximada de 175m de pás.
Isso representa uma tendência de menos parques e mais aerogeradores de grande porte operando isoladamente.
Somos pequenos, mas muitos
Na contra mão as Smart Grids lestão possibilitando a conexão de sistemas de pequeno porte de forma distribuída. Assim, pequenos investidores e parques eólicos de menor porte estão sendo projetados mundo afora.
Impulsionadas por novas tecnologias que aumentam a eficiência de pequenas unidades tornando viável a venda direta às distribuidoras como já é feito em alguns países com a energia solar. Geralmente estas inovações estão na área da mecânica de fluídos, mudando paradigmas de conversão de energia de fluidos.
A figura acima é exemplo dos avanços da Solar Aero no desenvolvimento de turbinas sem pás do tipo Fuller.
O vídeo a seguir é uma demonstração da Flo Designs.
E no próximo post eu conto em que pé anda a possibilidade do cidadão comum vender energia. Até.
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